O legendário goleiro alemão Oliver Kahn, 38, encerrou a sua carreira neste sábado (17) ao fazer a sua última partida oficial com a camisa do Bayern de Munique, na derradeira rodada do Campeonato Alemão, que mais uma vez apontou o clube do sul do país como campeão.
Kahn ainda deve entrar em campo no dia 27, durante uma turnê do time bávaro pela Índia, mas já sem grandes compromissos. E novamente em setembro, para quando o futebol alemão prepara um Bayern x Alemanha em homenagem ao jogador. O jogo deste final de semana marcou também as despedidas do treinador Ottmar Hitzfeld e do árbitro Markus Merk.
O fim da linha de um trajeto percorrido por 21 anos foi registrado com uma vitória por 4 a 1 sobre o Hertha Berlim, na Arena de Munique, em uma manhã (tarde na Alemanha) em que Luca Toni marcou três vezes (Ribery completou) para fazer o time fechar a Bundesliga 2007/2008 com 76 pontos.
Durante mais de duas décadas, Oliver Kahn despertou, ao mesmo tempo, sentimentos de ódio e admiração. Se por um lado a fanática torcida da Baviera sempre o reverenciou, por outro só recebeu "carinho" do resto da Alemanha quando fracassou.
E mesmo com uma personalidade capaz de suscitar os mais diversos tipos de comentários, o camisa 1 sustenta números incríveis, recordes e conquistas emblemáticas em sua trajetória.
Ele trocou o Karlsruher pelo Bayern em 1994 e agora se aposenta depois de conquistar oito títulos da Bundesliga e seis Copas da Alemanha. Foi eleito o melhor jogador em campo na final da Liga dos Campeões 2001/2002, quando levou sua equipe ao título sobre o Valencia ao defender três cobranças de pênalti, e ainda recebeu da Fifa o prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 2002, não conseguindo parar apenas Ronaldo nos 2 a 0 da decisão que trouxeram o pentacampeonato ao Brasil.
Neste "sábado do adeus", completou o seu jogo de número 557 no Campeonato Alemão, o que constitui um recorde entre goleiros no país.
"Nunca teríamos conquistado a Liga se não fossem as exibições de Khan e o seu caráter e vontade dentro e fora do campo", chegou a dizer o diretor do Bayern Karl-Heinz Rummenigge. "Ele é o jogador mais importante da última década do clube".
Kahn viveu dias tristes em 2006, mas a exemplo do povo alemão deu exemplo às novas gerações. Ao passo em que torcedores se uniram no apoio à seleção nacional na Copa dentro de casa, em um país cuja identidade coletiva ainda hoje é controversa, o goleiro foi colocado no banco pela primeira vez, mas respeitou Jürgen Klinsmann e o então titular Jens Lehmann, o apoiando até o final. "É engraçado. Ao longo da minha carreira fui famoso por lutar sempre para ser o melhor, mas agora que aceito ser segundo, toda a gente me chama herói", comentou na época.
Copas européias, com brilho de Bordon, Paraíba e Grafite
Além de marcar a aposentadoria de Oliver Kahn, a 34ª rodada do Campeonato Alemão definiu o companheiro direto do Bayern na próxima edição da Liga dos Campeões, assim como os classificados para a Copa da Uefa.
O Werder Bremen venceu o Bayer Leverkusen por 1 a 0, foi aos 66 pontos e se garantiu na "Champions". O Schalke 04, que bateu o Nuremberg por 2 a 0 com dois gols de Bordon, chegou aos 64 e vai lutar pela Liga na repescagem.
No âmbito da Uefa, o Wolfsburg e o Hamburgo garantiram as vagas alemãs. O primeiro fez 4 a 2 no Borussia Dortmund fora de casa, com um gol de Marcelinho Paraíba e um de Grafite, e o segundo goleou o Karlsruher por 7 a 0.
Rebaixamento
A última rodada da Bundesliga apontou ainda o último rebaixado de um campeonato que reservou emoções até o final.
Com a derrota para o Schalke 04, o Nuremberg não correspondeu às expectativas de sua torcida, que levou 47 mil pessoas ao Frankenstadion, e acompanhou o Duisburgo e o Hansa Rostock na queda, permanecendo com 31 pontos.
Kahn ainda deve entrar em campo no dia 27, durante uma turnê do time bávaro pela Índia, mas já sem grandes compromissos. E novamente em setembro, para quando o futebol alemão prepara um Bayern x Alemanha em homenagem ao jogador. O jogo deste final de semana marcou também as despedidas do treinador Ottmar Hitzfeld e do árbitro Markus Merk.
O fim da linha de um trajeto percorrido por 21 anos foi registrado com uma vitória por 4 a 1 sobre o Hertha Berlim, na Arena de Munique, em uma manhã (tarde na Alemanha) em que Luca Toni marcou três vezes (Ribery completou) para fazer o time fechar a Bundesliga 2007/2008 com 76 pontos.
Durante mais de duas décadas, Oliver Kahn despertou, ao mesmo tempo, sentimentos de ódio e admiração. Se por um lado a fanática torcida da Baviera sempre o reverenciou, por outro só recebeu "carinho" do resto da Alemanha quando fracassou.
E mesmo com uma personalidade capaz de suscitar os mais diversos tipos de comentários, o camisa 1 sustenta números incríveis, recordes e conquistas emblemáticas em sua trajetória.
Ele trocou o Karlsruher pelo Bayern em 1994 e agora se aposenta depois de conquistar oito títulos da Bundesliga e seis Copas da Alemanha. Foi eleito o melhor jogador em campo na final da Liga dos Campeões 2001/2002, quando levou sua equipe ao título sobre o Valencia ao defender três cobranças de pênalti, e ainda recebeu da Fifa o prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 2002, não conseguindo parar apenas Ronaldo nos 2 a 0 da decisão que trouxeram o pentacampeonato ao Brasil.
Neste "sábado do adeus", completou o seu jogo de número 557 no Campeonato Alemão, o que constitui um recorde entre goleiros no país.
"Nunca teríamos conquistado a Liga se não fossem as exibições de Khan e o seu caráter e vontade dentro e fora do campo", chegou a dizer o diretor do Bayern Karl-Heinz Rummenigge. "Ele é o jogador mais importante da última década do clube".
Kahn viveu dias tristes em 2006, mas a exemplo do povo alemão deu exemplo às novas gerações. Ao passo em que torcedores se uniram no apoio à seleção nacional na Copa dentro de casa, em um país cuja identidade coletiva ainda hoje é controversa, o goleiro foi colocado no banco pela primeira vez, mas respeitou Jürgen Klinsmann e o então titular Jens Lehmann, o apoiando até o final. "É engraçado. Ao longo da minha carreira fui famoso por lutar sempre para ser o melhor, mas agora que aceito ser segundo, toda a gente me chama herói", comentou na época.
Copas européias, com brilho de Bordon, Paraíba e Grafite
Além de marcar a aposentadoria de Oliver Kahn, a 34ª rodada do Campeonato Alemão definiu o companheiro direto do Bayern na próxima edição da Liga dos Campeões, assim como os classificados para a Copa da Uefa.
O Werder Bremen venceu o Bayer Leverkusen por 1 a 0, foi aos 66 pontos e se garantiu na "Champions". O Schalke 04, que bateu o Nuremberg por 2 a 0 com dois gols de Bordon, chegou aos 64 e vai lutar pela Liga na repescagem.
No âmbito da Uefa, o Wolfsburg e o Hamburgo garantiram as vagas alemãs. O primeiro fez 4 a 2 no Borussia Dortmund fora de casa, com um gol de Marcelinho Paraíba e um de Grafite, e o segundo goleou o Karlsruher por 7 a 0.
Rebaixamento
A última rodada da Bundesliga apontou ainda o último rebaixado de um campeonato que reservou emoções até o final.
Com a derrota para o Schalke 04, o Nuremberg não correspondeu às expectativas de sua torcida, que levou 47 mil pessoas ao Frankenstadion, e acompanhou o Duisburgo e o Hansa Rostock na queda, permanecendo com 31 pontos.
Fonte: UOL.COM.BR
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